Projeto de Investigação da Prática de Intervenção e Performances Interativas ou, melhor dizendo, o PiPiPi. Assim é porque foi necessário criar uma definição e, então, ainda resta dizer que isso é um braço do mundialmente famoso PIU, de Pequenas Intervenções Urbanas.
Nosso objetivo é transformar o concreto em arte, a calçada em palco, acabar com a monotonia da passagem e da paisagem ou qualquer outro clichê que se aplique ao tema. Mas sempre sem clichês.
E o blog? - pergunta alguém que não sofre da inabilidade de chegar ao ponto. O blog é nossa pesquisa aberta de referências, ainda esperando o momento de se tornar ele próprio a referência.
Afinal, como diria o Martin Luther King, "É preciso dramatizar".

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Parede Anônima de Abraços

Keetra Dean Dixon, uma designer que vem criando obras cheias de otimismo, acaba de criar a “Anonymous Hugging Wall”. Capitalizando no fenômeno dos “Free Hugs”, ou abraços grátis, esta iniciativa pertence a um projeto seu na cidade de São Francisco dedicado à facilitação social e elevação do espírito - Methods & Apparati for Social Facilitation and Mood Elevation.  outras obras da artista.  (do blog 284Brasil)

055hug41.jpg

terça-feira, 12 de maio de 2009

mais uma coreografia

essa vale a pena porque é uma nostalgia profunda da infância... pelo menos da minha!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

quinta-feira, 30 de abril de 2009

A pergunta

Com que símbolos, objetos, histórias, imagens, cenas nós podemos socializar/compartilhar/transmitir as reflexões que tivemos com as pessoas que moram ou transitam por esse lugar (Bixiga)?

Pixação cool

Saiu no Cool Hunting, logo..

terça-feira, 28 de abril de 2009

Cidade limpa e bem pintada




No último sábado, dezenas de voluntários deixaram em branco 120 outdoors ilegais em Nova York. O "New York Street Advertising Takeover", arquitetado por Jordan Seiler, varreu a cidade desse tipo invasor e, em geral tosco, de publicidade com uma ação rápida e organizada. Depois de arrancados os anúncios, mais de 80 artistas se encarregaram de transformar o espaço em telas.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Das câmeras de segurança a um pipi na parede


Jaime del Val é um artista engajado. Nesse projeto ele literalmente escancara seus órgãos genitais nas paredes da cidade de Madri. Com um equipamento inusitado, inspirado nos Ghostbusters, o genderbuster, ou o auto-intitulado pangender cyborg, está nú mas isso não é tudo. O equipamento projeta nas paredes suas partes baixas e outras formas de seu corpo construindo imagens dúbias. Foi o jeito que ele encontrou para manifestar-se contra homofobia, machismo, a sociedade patriarcal cabeçuda, a sociedade de consumo e até contra o controle e a vigilância desmedida dos tempos atuais, já que os equipamentos que captam as imagens de seu corpo são as famosas câmeras de segurança. 

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Yellow umbrellas



Esse é o "Bloom", do artista Sam Spencer. É a árvore na frente da casa dele, que andava muito tristinha até começar a florescer desse jeito.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Cartografia?




No encontro de ontem (foi bem legal!), fiquei lembrando de um clipe que gosto bastante e que parece uma cartografia animada. Pra quem tiver interesse, dê uma olhada! Não consegui incorporar o vídeo aqui, não é permitido pelo youtube, mas dá para acessar o link.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Perguntas cartográficas

Com pequeno atraso mas ainda em tempo. Uma série de perguntas para quem está pensando em sua cartografia afetiva da cidade.


Em que situações/lugares na cidade:


- Você perde o controle?

- Você tem que contar até 10 antes de prosseguir?

- Você nunca sabe o que fazer?

- Você muda de calçada?

- Você tem vontade de gritar?

- Você foi mais longe?


- O que falta na cidade para a sua vida melhorar?

- O que falta mudar em você para a cidade melhorar?

- Qual placa você não respeita?

- O que você faria de patins?

- O que você pensa e nunca fala?

- Quando você se cansa?

- Quando você perde o controle?

- Quando você achou horrível viver na cidade?

- Quando você achou maravilhoso viver na cidade?


- O que falta na cidade?

- Você tem algum segredo, um lugar que só você viu/conhece?

- Que lugar da cidade você pegaria para si/gostaria que fosse seu/cuidaria?

- O que na cidade te persegue?

- De que grupo você não é?

- Quando você devaneia?

- Onde você sente cheiros horríveis mas que te dão prazer?

- Onde você tem calafrios?

- O que te dá vergonha de fazer na rua?

- O que te dá vergonha alheia?


sexta-feira, 27 de março de 2009

A cor das ruas


Um giz colado à parte traseira das bicicletas é uma maneira simbólica de "marcar o território" das bicicletas nas cidades. A idéia colorida é do Studio Geraldi, do Brooklin.

Parking Space


Isso é uma idéia de um grupo chamado Rebar, que criou o PARKing Day. Trata-se de uma brincadeira semântica com o verbo "to park", ou estacionar, e os nossos bons e velhos parques, ou park. E a idéia é levar aos "parking spaces"(vagas de carro), espaços de parque. Deu pra entender??? É só olhar a foto que dá. 
A idéia cresceu e eles criaram um espaço parque móvel, o Parkcycle, de pedalar, que é incrível. Só que esse tem que olhar lá no site dos caras.
O pessoal que inventou isso é de San Francisco, um dos lugares onde mais se usa carro do mundo mas duvido que ganhe de São Paulo. Será? 

sexta-feira, 20 de março de 2009

E agora, José?!


Seguindo nossa discussão sobre o vazio...

quinta-feira, 19 de março de 2009

Spy, a vaca e o braile



Esse post começa com uma foto dedicada à Carol. Não por ela ser uma vaca mas por ela apreciar as intervenções que as usem. Mas segue para apresentar um monte de imagens interessantes desse grupo espanhol, responsável pelos balões, chamado Spy (de quem eu até já postei algo antes), como intervenção em braile para cegos e uma sequência de cartazes que eles usam como uma espécie de anti-propaganda. Eu achei bem legal. E tem muito mais nesse site.









terça-feira, 10 de março de 2009

Maluquice? Performance? Intervenção Urbana?


"O Equilibrista", filme vencedor do Oscar 2009 de melhor documentário: em 7 de agosto de 1974, o jovem francês Philippe Petit andou durante uma hora sobre um cabo de ferro suspenso entre as duas torres do World Trade Center, em Nova York, sem qualquer equipamento ou rede de segurança. Imediatamente depois, foi preso junto com um grupo de cúmplices, com quem planejou o “golpe” em segredo por oito meses. Retomando materiais de arquivo, o filme reencena o engenhoso trabalho do grupo e entrevista todos os envolvidos neste que ficou conhecido como "o crime artístico do século".

sexta-feira, 6 de março de 2009

Sobre a casa

...me desagrada entrar em uma ordem fechada, já construída até nas mais finas malhas do ar, essas que em sua casa preservam a música da lavanda, o adejar de um cisne com pós, o dueto de violino e viola no quarteto de Rará. Para mim é difícil entrar em um ambiente onde alguém que vive confortavelmente dispôs tudo como uma reiteração visível de sua alma, aqui os livros (de um lado em espanhol, do outro francês e inglês), ali os almofadões verdes, neste exato lugar da mesinha o cinzeiro de cristal que parece a metade de uma bolha de sabão, e sempre um perfume, um som, um crescer de plantas, uma fotografia de amigo morto, ritual de bandejas com chá e pinças de açúcar... Ah, querida Andrée, como é difícil opor-se, embora aceitando-a com inteira submissão do próprio ser, à minuciosa ordem que uma mulher instaura em sua agradável residência. Como é condenável pegar uma tacinha de metal e pô-la na outra extremidade da mesa, pô-la ali simplesmente porque alguém trouxe seus dicionários de inglês e é deste lado, ao alcance da mão, que deverão estar. Mexer nessa tacinha vale por um horrível vermelho inesperado em meio a uma modulação de Ozenfant, como se de repente as cordas de todos os contrabaixos rebentassem ao mesmo tempo com a mesma espantosa chicotada no instante mais suave de uma sinfonia de Mozart. Mexer nessa tacinha altera o jogo de relações de toda a casa, de um objeto com outro, de cada momento de sua alma com a alma inteira da casa e sua distante moradora. E eu não posso aproximar os dedos de um livro, ajustar de leve o cone de luz de um lampião, abrir a tampa da caixa de música, sem que um sentimento de ultraje e desafio me passe pelos olhos como um bando de pardais.

De: "Carta a uma Senhorita em Paris", do Julio Cortázar. É o conto do cara que vomita coelhinhos, mas isso é outro papo.

terça-feira, 3 de março de 2009

ruas sustentáveis de NY

Vídeo de Sérgio Abranches sobre o projeto em andamento em NY que pretende tornar as ruas mais sustentáveis: o foco sai dos automóveis e passa aos pedestres e ciclistas, através da construção de passeios, jardins e ciclovias. O vídeo é daqui, onde tem mais conteúdo sobre sustentabilidade.

Always look on the bright side of life

O artista Stuart Semple lançou 2.057 Smiles pink – como aquelas batatinhas fritas com sorriso – no céu de Londres, ppara contrastar com o dia cinza. As espumas sorridentes eram feitas de gás hélio, sabão biodegradável e tinta vegetal e se dissolveram no ar após 30 minutos de alegria flutuante.

Joshua Allen Harris e seus monstros infláveis


Com apenas sacos plásticos e fitas adesivas, ele cria monstros que ganham vida ao acaso na cidade.

segunda-feira, 2 de março de 2009

domingo, 1 de março de 2009

Emoldurados






Sexta-feira, depois do Carnaval, saída do Colégio Caetano de Campos...

caixa de sapato

bonito é apelido...

Trabalho da Cia de Foto desenvolvido para o MAM-SP. Vídeo produzido em parceria com Alex Carvalho e GUAB a partir de imagens exclusivas e da caixa de sapato no flickr deles. Um ensaio sobre a intimidade e o cotidiano do coletivo.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Logotrip


Encontrei no site da revista agitprop e achei que tem tudo a ver com o PIPIPI... siga!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Guerra de comida na rua

O Yuan Chai e o Jian Jun Xi são artistas chineses e performáticos bem conhecidos. Nesse dia resolveram fazer uma guerra de ketchup no meio do centro de Liverpool. Ainda bem que tinha esses vidros, senão duvido que alguém ia ver.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Interferência Ambiental Eleitoral

Do Grupo GIA (Grupo de Interferência Ambiental), da Bahia.

SORRISO AMARELO


Intervenções gigantes




Esses trabalhos do artista chamado FilthyLuker, do Reino Unido, realizados em infláveis gigantes busca chamar a atenção da população para as poucas áreas verdes da cidade.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

a cidade é a casa

no meu blog:

www.umbigoindisponivel.blogspot.com

estar na rua em casa.

Sensação de liberdade: andar pra qualquer lado sem limites.

Explorar as articulações calcanhar/metatarso/dedos, massageá-las nas fissuras e relevos da calçada.

Vento na pele e nos cabelos: vento fresco e limpo que veio depois da chuva;

analisar corpos desconhecidos;

deparar-se com com os problemas, soluções, cores, poeira, concreto, sujeira, história, coisas pavorosas, medos desconhecidos;
atrações fúnebres;
seduções modestas;
simpatias surpreendentes;
antipatias mal-comidas;
acomodações precárias.

Ainda bem que eu tenho uma casa.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Água Diet


Finalmente alguém resolveu o problema das calorias da água. :)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Arne 15

Photoshop no metrô_Berlim




As placas anunciavam os discos de Britney Spears, Leona Lewis e Christina Aguilera, mas por cima delas foram coladas diversas imagens representando a paleta de ferramentas do Photoshop.

A “ação” foi assinada por um grupo chamado Mr. Tailon, Baveux Prod., Kone & Epoxy.





Mais imagens aqui

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Grafitti?

Um artista chamado D. Billy resolveu acrescentar um pouco de cor às ruas em que ele costumava passar. Começou com uma brincadeira de representar o som que as coisas fazem mas já seguiu para outros rumos.



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Localizador mundial de arte de rua

Esse site é um localizador de arte de rua. Não tem muita coisa ainda mas é uma idéia interessante.

Is Not Magazine



Is Not Magazine é uma revista de rua. Desenhada, escrita e editada por um grupo de Melbourne, Austrália, é produzida de maneira completamente independente. Não possui anunciantes, apenas alguns patrocinadores. Os projetos gráfico e editorial dão liberdade completa a todos os colaboradores. É distribuída pelas paredes e muros da cidade, para qualquer um ler. A idéia é usar a cidade como tela e trazer a leitura para a vida real. Cada leitor pode fazer suas próprias intervenções e comentários no próprio corpo da revista para que os outros leitores também vejam e intervenham. Poucos exemplares, pouco papel gasto, pouco custo de impressão e distribuição, e muitas pessoas lendo!